A concepção do projeto da nova sede Mercês do Clube Curitibano leva em consideração as seguintes premissas: Organização simplificada do programa; Clareza de entendimento do espaço projetado; Térreo como espaço livre que proporcione o encontro entre as pessoas; Valorização do bosque como vista dos principais espaços projetados; Uma arquitetura econômica tanto do ponto de vista construtivo como do energético.

O projeto foi organizado em um volume único, de estrutura enxuta e vãos econômicos implantado entre as quadras de futebol e o bosque, respeitando as faixa de 60m da via e o recuo do bosque. Os espaços que podem receber visitas de não sócios ficam no térreo (salões de festa), e no primeiro pavimento (secretaria e restaurante) facilitando o acesso aos mesmos. A academia, as salas de ginástica e a piscina (na cobertura) ocupam os demais pavimentos.

Sendo assim. organizou-se o programa verticalmente, espaços públicos nos pavimentos baixos e privados nos mais altos. Também estão previstas duas aberturas verticais para iluminação e ventilação dos subsolos, uma perto do playground e outra longitudinal, a oeste do lote, que é uma contenção escalonada de canteiros, solução que proporciona boa iluminação e ventilação para as quadras e garagem.

As fachadas leste e oeste receberão painéis de tela metálica perfurada que ajudam a conter o sol nascente e poente. A elevação norte é aberta apenas na parte administrativa, que terá plena visão de toda a sede. A fachada sul será inteira de vidro, proporcionando plena conexão com o bosque e com a vista da cidade. Sendo assim o projeto atende as premissas destacadas aqui, com uma solução simples e bela, como a boa arquitetura deve ser.