• Local Helsinki, Finlândia
  • Status Concurso
  • Projeto 2014
  • Equipe Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda, Pedro Amin Tavares, Helena Engelhardt Wenzel de Carvalho Emerson Vidigal (Arquea) e Eron Costin, Fabio Henrique Faria, João Gabriel Moura Rosa Cordeiro, Martin Kaufer Goic, Dario Corrêa Durce (Estúdio 41)
  • Consultoria AFA Consult (Portugal)
  • Colaboradores Priscila Milena Vicentim (Arquea) e Marcelo Miotto (Estúdio 41)

Proposta do Arquea Arquitetos e do Estúdio 41 https://www.estudio41.com.br/ para o novo museu Guggenheim, em Helsinki. Concurso internacional de projetos que recebeu 1715 projetos, de 77 países, tornando-se o mais concorrido da história em número de participantes.

Um espaço de encontro, cheio de segurança, abrigo e proteção. Um lugar de reunião para a cidade de Helsinki, pensado em sua abundância, como a generosidade característica do povo finlandês e da sua terra. Uma visão metafórica da Finlândia, da sua natureza, suas florestas, sua água, seu clima e seu território, amplo, aberto e democrático.

Para o museu Guggenheim de Helsinki propõe-se uma estrutura espacial diversificada, composta a partir de espaços externos – que promovem a relação entre artefato construído e a cidade –  e de espaços internos – que promovem o percurso museográfico e a descoberta – ambos resultado da apropriação do tecido urbano da cidade e da área portuária.

A fluidez de percursos é uma regra, buscando trabalhar a surpresa do visitante passo a passo, através da variação de escalas entre os volumes.

A implantação do edifício articula-se construindo uma relação entre três linhas de força, resultantes da geometria da cidade e de sua paisagem urbana. Uma delas é uma reta paralela à Rua Etelaranta, a segunda é a continuidade de perspectiva da Rua Berhardinkatu, e a última é a linha d’água do Helsinki South Harbour.

Quando essas intenções espaciais se cruzam, dentro do lote, resulta um triângulo pitagórico de 90 x 120 x 150 metros. O maior cateto está alinhado com a direção norte-sul, o menor cateto alinha-se com a direção leste oeste e a hipotenusa com a linha d’água.
O espaço interno do museu se resolve em três volumes: o embasamento, a caixa de exposições e o auditório “black box”. A esses volumes acresce-se a caixa triangular que conforma fachadas e cobertura.

Os vazios entre estes elementos volumétricos opacos resultam no átrio principal do museu. seu pé direito elevado – 15 metros – permite flexibilidade nas exposições, organizando e qualificando os espaços de percurso dos usuários. A ideia desse espaço é a da praça coberta, espaço que promove o encontro e as relações humanas.

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